quinta-feira, dezembro 6

Há sempre qualquer coisa...

Caros adeptos do Enorme, calimeros e povo de merda

No que diz respeito à relação da justiça com os andrades corruptos, parece que há sempre qualquer coisa que os afasta, ou que adia os processos, ou que pura e simplesmente arquiva.

Ou é porque as escutas telefónicas, apesar de serem provas suficientes (pois... se é a voz do pintelho nas costas que está lá a encomendar "fruta de dormir" e a trocar favores com os amigos sujos), "obedecerem a regras especiais"!
Ou é porque um agente da P.S.P. prefere ser despromovido mas prestar um depoimento abonatório (depondo contra colegas) ao macaco líder dos super-parolões!
Ou é porque o anterior (e escandaloso) arquivamento dos casos de corrupção que visavam (e visam) o pintelho nas costas se deveu a uma questão clubística, uma vez que um dos elementos do DIAP do Porto é acusado de proximidade com o fóculporco, sendo assíduo no estádio do cabrão, e passageiro frequente nas viagens dos porcos azuis ao estrangeiro.
Ou é porque (e até ao momento) 3 juízes pedem escusa do processo apito dourado/azulado, e fogem, alegando motivos pessoais e familiares.
Ou porque sabendo quem era o sujeito que tinha denunciado as irregularidades na Câmara de Gondomar, trataram de o (tentar) silenciar com uma carga de porrada encomendada. E acho que não o atingiram só na bexiga...
Ou porque são avisados da visita da Pj lá a casa e fogem para Espanha.
E agora, até o cigano seboso vê um processo em tribunal adiado até sabe se lá quando! A agressão (ou tentativa disso) está filmada, mas a unica testemunha de acusação anda por Timor! É claro que se tratando dum elemento ligado à colectividade criminosa, o mais certo é calarem o agredido com uma surra encomendada ou com o habitual suborno! Mas o que realmente fica é esta sensação de impunidade que só pode envergonhar quem os defende.

E por haver esta espécie de "justiça paralela", uma para os portugueses em geral, outra para o clubezeco regional e seus elementos, a verdade desportiva será sempre questionada. Por isso, aconteça o que acontecer com o processo apito dourado/azulado, com ou sem consequências desportivas e criminais, a história vai reservar aos campeonatos ( na Europa nem se fala, porque eles nem deviam andar por lá) ganhos pelo fóculporco o epíteto de forjados. E o nosso papel é divulgar este nojo às gerações futuras, para todos saberem da existência desta que pode ser considerada a maior vergonha do desporto em Portugal.