sexta-feira, maio 1

OS CAES DE PAVLOV

O Dr. Ivan Petrovich Pavlov nasceu em Ryazan, na Rússia, em 1849. Médico e, apesar de famoso por desenvolver o conceito do reflexo condicionado, ganhou o Nobel da Medicina, em 1904, por suas descobertas sobre outro tema: o funcionamento do sistema digestivo.
Os seus estudos sobre o reflexo condicionado, usando cães, foram publicados um ano antes do prêmio, em 1903.
O que Pavlov descobriu é que esses reflexos também podem ser criados do nada, sem um motivo concreto para eles entrarem em ação, além de não funcionarem apenas com animais. Lembra o filme Tubarão, dirigido por Steven Spielberg em 1975.
Sempre tocava a mesma trilha sonora de suspense antes de o tubarão-protagonista atacar algum personagem.
Chega a altura, no filme, em que as notas musicais, sózinhas, já metiam medo aos espectadores, mesmo que nem houvesse um tubarão na cena.
Como vemos, é o mesmo que se passa em relaçao ao Glorioso, porque aqui ao pronunciar o nome Benfica, toca uma sineta, a anunciar a hora de desinformar, para servir de capa à Mafia.
Logo que se pronuncia a palavra Benfica, os jornalistas babam-se largamente e, ladram furiosamente num reflexo condicionado imposto pela Polvo.
Estes apoiantes caninos de D.Giorgio di Bufa desfazem-se em insultos e insinuaçoes maldosas ácerca do Benfica.
Basta pois pronunciar o nome F.C.Batota, para lhes sudarem as maos, tremerem-lhes as pernas, apertar-se-lhes mais o orifício anal(boa!!!!).
Ao invés de Pavlov, Giorgio di Bufa provoca os reflexos condicionados com cafés, chocolates, fruta para dormir, férias pagas por engano a árbitros, envelopes vazios recheados de euros, sovas, etc., etc., etc..
É um fartote.
Seja o que fôr que lhes soe a Benfica imediatamente toca a campainha anunciadora nao de comida, mas de chegou a hora de soltar alarvidades, de cuspir insultos, tentando condicionar a opiniao dos Benfiquistas.
Poder-se-há dizer o mesmo de mim, pois sigo cegamente tudo o que ao meu Benfica diz respeito.
Doentiamente.
Mas há aqui uma enorme e intrasponível diferença.
Desde catraio que sigo assim o meu Benfica: incondicionalmente, mas nisto trata-se de uma Litúrgia, isto é, tudo o que fiz em relaçao ao Benfica, foi tao só a forma como levei a cabo as cerimónias da minha religiao.
Vivo intensamente o meu Benfica, num misto de Romaria /Procissao/Peregrinaçao.
Nao é paradoxal, pois o Benfica ensinou-me que a vida é bela, que deve ser vivida com paixao, mas se queremos disfrutá-la condiganamente, devemos vivê-la segundo os Valores mais nobres do Ser Humano.
Ao mesmo tempo, que ruidosa e alegremente fazia Romaria, participava da solenidade de uma Procissao.
Segui o Benfica nao para me ufanar de pertencer ao Maior Clube do Mundo, segui o Benfica com o sentimento que participava numa solenidade, que seguia os meus druidas, para venerar os meus Deuses, que orgulhosamente ostentavam o Sagrado Símbolo da Águia.
E neste já longo caminhar atrás do Benfica, transformado em Peregrinaçao, que já me levou penosamente ao Calvário, mas também airosamente ao Paraíso, só tenho a agradecer ter-me tocado a ventura de um dia já muito longínculo, a perder de vista, me terem feito Benfiquista, tenho a agradecer dizia, tantos sofrimentos e tantas alegrias: no fundo o meu Bem-Haja por ter podido Amar, sem reservas, o meu Benfica, na certeza que quando esta vida deixar, continuarei a viver na Chama Imensa, que pelos séculos fora Outros se encarregarao de manter bem viva, tal como eu fiz.