sábado, julho 4

"Guiné", O Ordenança de Giorgio

A cilada, com o apoio tácito de Giorgio di Bufa e seus algozes, e de uma tenebrosa franja de mentecaptos ávidos de visibilidade, protagonismo, mordomias e benesses financeiras que esgravatam na rica montanha residual de desperdícios da mina da Luz, estava em marcha.
Um perigoso bando de salteadores a soldo da máfia de “Palermo” planeava por vários meios, um cobarde golpe de mão para fazer sangrar abundantemente o Glorioso.
Nuvens negras pairavam de novo no horizonte Vermelho.
Na eminência de mais um traiçoeiro ataque, Manuel Vilarouco, um indefectível, a quem todo o Povo Glorioso deve uma infinita gratidão, num assomo categórico das suas competências, denunciou inequìvocamente e no momento exacto, através de uma mediática intervenção de excelência e classe, num duro mas fundamentado discurso, o que em apenas duas semanas, os oportunistas e paspalhões, manipulados por interesses obscuros da corja andrade corrupta e de alguma escumalha verdacha, se preparavam para fazer – o assalto ao apetecível “cofre” do Glorioso.
Com sapiência, firmeza, mestria e excepcional impacto mediático, desmascarou à luz do direito e da Lei o aventureirismo inconsciente de alguns papalvos, novos descobridores da pólvora e a constante sabotagem da clique corrupta de “Palermo”.
Uma jogada absolutamente brilhante!
Perante a imprevisível catadupa de acontecimentos, Vilarouco colocou a trupe em sentido, dando fluidez e consecução ao processo eleitoral que com ansiedade era esperado pelo já apreensivo Povo Vermelho, no país e em todo o mundo.
Apanhado de surpresa por essa magistral jogada de um inexorável xeque-mate, Francisco Pincel, afamado causídico da terra da lã e do dialecto do “iu”, mais conhecido pelo “Chico da Tôrre”, provinciano assumido, mas de retórica bacoca, já com água pela barbela, arfava em crescente aceleração, mais parecendo um pote das migas a ressuar pelo bojo.
E não era para menos.
O caldo jurídico, que cozinhou juntamente com o seu cliente Brunatto Paspalho, tinha azedado e estava entornado.
Após umas piruetas saloias e trapalhonas cambalhotas pelos caminhos ínvios das tão famosas providências cautelares e de interposições de recursos e mais recursos, ambos estavam a provar o amargo travo do seu próprio veneno.
Candidato nomeado pelo círculo corrupto e mafioso de “Palermo”, Brunatto Paspalho, o “Guiné”, parecia um náufrago à deriva.
Obrigado a ir a votos com a outra lista assumidamente concorrente, clamava paradoxalmente por justiça quando confrontado sobre a confirmação da decisão da legalidade dos processos por si contestados. Agora, já falava em batota, quando manhosamente, desde que entrou no “jogo” andou sempre com “cartas falsas da manga”.
Ironia do destino. O abelhudo, acompanhado por “Chico da Tôrre” e com uma “imprudente” coima judicial nas mãos, assistia impotente, através do “Palermo Canal”, do qual é director, à sua humilhante derrota.
Alvo de chacota pelas suas patetices e imbecis irreverências, virando sempre a agulha consoante o vento e as conveniências, mirava fixamente a pantalha, balbuciando os números da colossal derrocada. Gago e perplexo, exclamava:
- Ó Giorgio, isto não se faz! Queria oferecer-te de bandeja, a cabeça do “Orelhas” e quem perdeu a cabeça fui eu!
Cilindrado, sem apelação possível, ninguém lhe lançou a bóia.
Nem mesmo a poia da comunicação social anti-Glorioso, que levianamente e sem escrúpulos, fez o seu jogo rasteiro durante dias, numa desinformação constante, na mira de desestabilizar e achincalhar o Glorioso, teve contemplações. Com a barca anti-Orelhas a naufragar, lázaros “jornaleiros”, “opinadores”, “cumentadeiros” e quejandos, saltaram borda fora, quais ratazanas pestilentas completamente à toa perante a mobilização, participação e elevada resposta do Glorioso Povo!
O “Guiné" foi como um descartável – usaram-no e deitaram-no fora.
“Guiné” afogou-se na sua velhaca, mentirosa, provocatória e anti-Gloriosa campanha, na sua desmedida e louca ambição e nas suas absurdas atitudes que até o levaram a alugar um avião por setenta e cinco mil euros, pretensiosa e pedantemente, numa manobra de marketing “déjà vu”, para anunciar aèreamente a sua pífia candidatura.
O avião voou vazio. O “crash” de “Guiné” tinha começado para acabar com uma inclinação total e irreversível de 2,71%.
O Povo Glorioso disse não a aventureirismos.
“Guiné”, o Ordenança de Giorgio, em autocarro expresso, conforme a sua guia de marcha, viajava com destino a “Palermo”, completamente derreado. Lá, nesse antro corrupto, Di Bufa largava intestinamente os foguetes da derrota, após uma indigestão de 91,74%. Filó desmaiava. E os esbirros do ditador sopravam, tossiam e pigarreavam, tentando dissimular o fedor nauseabundo e o estridente barulho das corruptas e decadentes ventosidades do seu amo e senhor…

GRÃO VASCO