quarta-feira, novembro 24

Greve à Coluna Vertebral...

... ou o JEB, na sua diária, e sempre habitual, coerência.

Disse o mesmo JEB, (Maracas Bettencourt - para os amigos mais chegados - e em dias de folia), a 5 de Julho de 2010, logo após a saída de joão mortinho-por-cair-ao-chão para o clube que lhes aquece os entrefolhos:

"Uma equipa ganhadora tem de cuidar bem do seu jardim. No arranque de uma época nova tínhamos um pomar com uma maçã podre e essa maçã iria contaminar todo o ambiente.

(...)

Se o clube fosse meu talvez admitisse deixá-lo ficar aqui até 2014, com os castigos correspondentes, podendo até pôr em causa o futuro da sua vida profissional. Mas obviamente o clube não é meu, é dos sócios. Um elemento que não contava para nós, que recebeu zero propostas de zero euros de 2008 para cá, que nunca perdoou quem não o deixou sair mesmo que as condições tivessem sido substancialmente melhoradas, teve uma postura que deixou muito a desejar

(...)

O João Moutinho não contava com o Sporting e o Sporting também não contava com ele."

E as ideias do mesmo Maracas Bettencourt, a 23 de Novembrode 2010, quando questionado sobre a recepção que se espera por parte dos ceguinhos à maçã podre ao mesmo joão mortinho-por-cair-ao-chão no jogo entre submissos e o clube que lhes aquece os entrefolhos:

"O João Moutinho, enquanto profissional do Sporting, foi sempre fantástico.

(...)

Enquanto vestiu a camisola do Sporting, e até na última vez que actuou neste estádio, fê-lo sempre com profissionalismo.

(...)

Não gostaria de ver atitudes menos correctas em relação ao João, que é um profissional que hoje representa outro clube, mas que durante muitos anos foi nosso."

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Claro que ainda vamos ouvir, e ler, da boca de alguns papalvos que isto é que é um presidente a sério, que não engana (como o algodão, que o homem tem na cabeça), e que isto é que é um clube diferente, que sabe receber, etc,etc, etc.

Mas, já lá diz o ditado, Com papas e bolos se enganam os tolos.

Porque, convém não esquecer, estamos a falar do mesmo tipo de artistas que disseram um dia que o Simão Sabrosa deveria ser recebido em alvalidl em clima de grande hostilidade.

E foi mesmo. Como foi das vezes em que lá foi passear a sua classe com a camisola do Benfica e de lá saiu a sorrir. A sorrir e de mão no ouvido, como quem se ri mesmo nas trombas dos elefantes do sapatinho de vela. Que foi o que aconteceu quase sempre...